Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Silêncio pelo amor de Deus.

A Lei  do silêncio, que proíbe sons acima de 50 dB é cumprida a risca em várias cidades do Brasil. Algumas delas, bem menores do que Eunápolis que dentre outras coisas é uma cidade Universitária (embora muitos desconheçam este fato) e é uma cidade que recebe hospedes a cada dia, seja a trabalho, estudo ou diversão muito embora, não tenhamos aqui locais onde efetivamente se possa praticar um verdadeiro lazer.

Poucos conhecem a Lei do Silêncio. Paciência. Essa é a lei para moradores que enfrentam, principalmente nos fins de semana, as irregularidades e falta de educação de vizinhos e baderneiros de plantão.

A Lei do Silêncio, assim como outras, é totalmente ignorada na cidade. Bares, restaurantes e carros aumentam o volume e pouco se importam com a vizinhança. Se alguém está precisando descansar da semana de trabalho, se alguém está estudando ou simplesmente se alguém quer o um pouco de silêncio no aconchego do lar. Ninguém tem esta sensibilidade, melhor esta educação.

Quantos de vocês têm esse tipo de problema e não conhecem a solução?

A cidade cresceu, mas infelizmente as atitudes de gentilezas urbanas, educação no trânsito, responsabilidades sociais que fazem a diferença num cidadão, nem digo ser humano, não foram assimiladas ou enraizadas na população.

E aqui, esta parece não ser uma preocupação da secretaria municipal de meio ambiente. A gente não vê uma política neste sentido.

A intenção é abordar, aqui, a Lei do Silêncio na privacidade dos nossos lares, deixando os outros tipos de barulho, que não são poucos, para quem de direito.

Você, por certo, concordará que já há barulho demais: buzinas, carros de sons, arroxas e obras da construção civil, sirenes, que perfuram os nossos tímpanos.

Em verdade, o barulho deveria ser evitado não só no período regulamentar, mas também durante o dia, abolindo-se aqueles ruídos acima dos limites, insuportáveis para o ouvido humano. Todos sabem diferir entre um choro de criança e um CD Player do vizinho ou de um carro no último volume; ou a algazarra de vizinhos, ou portas que batem, assim como outros ruídos similares.

As coisas mudam, as pessoas e os conceitos. Estamos em novos tempos, nossa cidade progrediu e seria civilizado que adotássemos algumas atitudes de educação e respeito para com os nossos munícipes.

Ou o melhor é partir para a briga e pedir silêncio na parte da manhã quando se está dormindo após uma noite de trabalho?

Sendo assim, Pensem a respeito.

O ruído e seus efeitos (em decibéis) em exposição contínua

35 dB - interferência nas conversas em ambiente fechado

55 dB - distúrbios do sono

70 dB - limite do considerado seguro *

75 dB - irritação e desconforto

80 dB - aumento dos batimentos cardíacos, descarga de adrenalina no organismo e hipertensão

90 dB - danos ao sistema auditivo

110 dB - danos permanentes à audição

140 dB - limite da audição

Os níveis de ruídos (em decibéis)

5 a 20 dB - murmúrio/roçar de folhas/vento

10 dB - respiração

20 dB - jardim tranqüilo

35 dB - geladeira

40 dB - aspirador de pó biblioteca sala vazia

45 dB - conversa num tom normal

65 dB - ar-condicionado

55 dB - som no volume normal 

80 dB - rua com trânsito intenso

81 dB - furadeira

87 dB - lanchonete muito barulhenta

93 dB - liquidificador

100 dB - britadeira

110 dB - som alto

111 dB - motocicleta

120 dB - motoserra

130 dB - avião a jato

130 dB - show de rock

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