Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A NOVA ORDEM

Estamos a caminho de uma Nova Ordem Mundial destinada a dominar as pessoas, eliminar as nações, impor novos paradigmas.
Os trabalhos já decorrem há anos mas, agora, com a “globalização” percebe-se melhor e mais rapidamente tudo o que está a acontecer no mundo.

Não consigo aceitar que a crise mundial não tenha sido prevista a tempo de ser evitada, como não consigo perceber que o 11 de Setembro tenha acontecido sem que a super-potência não o tenha previsto que os centros vitais da nação – Pentágono, Torres gémeas, símbolos do capitalismo – iriam ser atacados logo no exacto país dos super poderes electrónicos, dos super-espiões, dos super-contraterroristas, do super-exército, enfim o país mais poderoso de todos.

Custa-me a aceitar que a crise tenha desencadeado todo o caos instalado no mundo sem que os grandes economistas não tenham sabido evitá-la. Os mesmos que agora, cândidamente, vêm explicar as causas e sugerir soluções. Em Portugal, ex-ministros da Economia, sucedem-se em fila diante as televisões para darem razões e explicações da falência do país. FMI, essa sombra negra que domina o mundo, agências de rating, que ordenam a classificação das capacidade de pagamento de dívidas dos países, vão colocando as pressões sobre os mais fracos para, daí, partirem para o seu controlo.

Não sei porque se há-de andar a apupar e a procurar “la petite bête” contra o José Sócrates para o desalojar do poder quando ele, como muitos outros primeiros-ministros, não passam de peões no xadrez da Nova Ordem!

Paulatinamente vai-se caminhando para a destruição das nações, para a desagregação dos povos, para o desaparecimento da família, para o controlo mundial da crença católica. Aquilo que os navegadores fizeram há mais de 500 anos quando andaram a descobrir novos horizontes - dos quais os portugueses foram os mais adiantados – com o fim de “expandirem a fé, de evangelizarem os povos”, continua agora a acontecer com as viagens dos Papas.

Uma religião única seria o ideal para a Nova Ordem; a católica? A islâmica?

A desagregação dos povos e seu domínio não aconteceu somente com o colonialismo inglês, francês, português, holandês, alemão. Está a acontecer com a invasão do Iraque, do Afeganistão. Vai acontecer com a invasão do Irão, do Vietname e de outros países incómodos para os americanos.

O que está a passar-se com a Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda, são passos largos para o domínio destes países pela Nova Ordem. Não é preciso que algum exército entre nas suas fronteiras. A invasão está feita por vias mais subtis: esgotar a capacidade de realização económica e financeira. Aquilo que os bancos fazem com as pessoas para tomarem conta dos seus bens, endividando-as até à asfixia financeira, estão as agências internacionais a fazer com os países.

Cada vez mais, a Nova Ordem toma conta da vontade das pessoas, sob a capa da democracia e da liberdade. Cada vez mais os poderosos vão tomando conta dos fracos. A eliminação progressiva da classe média nas sociedades não é mais do que o passo para o controlo das maiorias pobres e endividadas pelos ricos imunes às crises que eles próprios criaram.

Mas alguém é capaz de acreditar que tantos iluminados por esse mundo fora não tiveram capacidade para evitar a tal crise?

hs





por Helder de Sousa

Canção para Airton Sena

Cantada à guitarra por Norberto Lobo



Arte com Arte se paga.



Senna merecia uma canção assim.


E muitas mais! Até uma sinfonia!


Homenagem à sua Arte com Arte.


Fonte:

Lambido do    Car vice







quinta-feira, 20 de maio de 2010

MOBILIZAÇÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO- CONVITE

Sede dos Conselhos Municipais de Educação de Eunápolis-Ba.

Rua José Trancoso, 100 – Bairro: Edgar Trancoso – CEP: 45820-920 - Eunápolis-Ba.

CME - EUNÁPOLIS

CONVITE

Convidamos V. Sa. para participar do dia de Mobilização Estadual dos Conselhos Municipais de Educação.

O Conselho Municipal de Educação de Eunápolis em consonância com os diversos segmentos da sociedade eunapolitana, neste dia irá abordar a seguinte temática: “O Conselho Municipal de Educação como Instrumento efetivo do Controle Social do Poder Público”.

Participe da construção e efetivação das políticas públicas educacionais de nosso município.

LOCAL: Auditório da Secretaria Municipal de Educação

DATA: 26 de maio de 2010.

HORÁRIO: 18h30min

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O julgamento

Uma maré de leis

Adormecidas em papéis

Uma severidade de martelo

Martela a sala

E o réu treme o cabelo

E se cala!

A toca do Juiz ajuiza

Uma sentença

De laboratório

O réu suspira um murmúrio

De esperança

E o Juiz ajuiza a causa!

Meritíssimo, o réu é inocente

Bradará a voz do céu

Na voz da gente

Da defesa do réu

E o Juiz ajuiza soberano

Montado no trono!

Meritíssimo, elevados

E importantes serviços prestou à nação

O réu. Rogamos absolvição

Bradarão advogados

O martelo da justiça martela

E a sala se cala:

Conduzam o réu à cadeia!

Sentenciará uma (in)justiça

De sentença

A multidão das gentes

Em surdina protesta e vaia:

Inocente, inocente, inocente…

O martelo da (in)justiça pavoneia

E (re)sentencia

Insistente:

Conduzam o réu à cadeia!

Inocente, inocente, inocente…

Clamará a surdina de enfurecida gente

Luanda, 26 de setembro de 2007.


Décio Bettencourt Mateus (Angola)

in "Xé Candongueiro" (cerimónia de lançamento efectuada em Luanda a 21 de Janeiro 2010)

NOTA DO QUIPROCÓ: Estou a publicar esta poesia do poeta  angolano Décio Bettencourt, de quem tenho lido lindos poemas. Tenho muita alegria em indicá-lo aos amantes das letras.
Também, vou fechar esta página com um vídeo onde é apresentado a REBITAS ( tradicional dança angolana) com o grupo Jovem Porto.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Por que a América hispânica não se tornou uma só nação

Considerado um dos principais historiadores argentinos, Tulio Halperín Donghi, seguiu o destino de muitos intelectuais argentinos expulsos por uma ordem vertical e sem dissenso nas universidades: foi viver no exterior. Sin Permiso resgatou entrevista concedida por Tulio Halperín em 1997 ao jornal Clarín. Nela, o professor analisa o processo de independência da América Espanhola e a idéia de integração latinoamericana. "No esquema administrativo espanhol não existia uma unidade (burocrática) para as colônias, mas entidades separadas entre si, cada uma vinculada a uma metrópole. Os laços mais fortes foram construídos com a Europa e não entre os vice-reinados", analisa.

Daniel Ulanovsky Sack - Clarín (Sin Permiso)

Reproduzimos esta entrevista que Daniel Ulanovsky Sack fez com Tulio Halperin Donghi para o jornal Clarín, em fins de 1997. Tulio Halperin Donghi teve o destino que perseguiu a muitos intelectuais argentinos: abandonar uma nação que a partir da Noite dos Bastões Largos do general Onganía impôs uma ordem vertical e sem dissenso nas universidades. Clima ruim para um historiador especializado nas lógicas políticas e nas raízes institucionais do país. Assim, há trinta anos, Tulio Halperín Donghi vive nos Estados Unidos, onde é professor emérito da Universidade da Califórnia, em Berkeley e figura como principal quadro do Departamento de História Latinoamericana.

Quando da independência da América Espanhola havia a idéia de integração latino-americana?


THD – A América Espanhola era vista como uma unidade: todas as regiões haviam se desgarrado da metrópole quando Napoleão invadiu a Espanha e prendeu Fernando VII. Nas colônias foi necessário organizar o governo local de outra maneira, e num primeiro momento se teve uma perspectiva continental. Se se analisa as propostas de Mariano Moreno para realizar um congresso americano, dá-se conta de que ela incluía os territórios dos vice-reinados. Esta idéia, elaborada em 1810, sequer teve início e já dois anos mais tarde, no que em seguida passaria a ser o Hino Nacional Argentino, chamavam-se de Províncias Unidas del Sur e da Nova e Gloriosa nação. Já não se fazia referência a toda a América Hispânica, mas ao antigo vice-reinado do Rio da Prata.

O que aconteceu em apenas dois anos, para que a idéia da união fosse abandonada?


THD – Surgiu uma alternativa que encarnava a realidade de uma maneira mais clara. As revoluções americanas tinham ocorrido através de focos separados em cidades distintas, ilhados e, amiúde, entre eles. Estes focos foram assumindo identidade própria nas guerras contra a coroa e em pouco tempo se constituíram em unidades geográficas que depois dariam na formação das nações independentes.

Esta explicação serve para entender por que a América Hispana tanto se atomizou, à diferença da anglo-saxã, que restou constituída em dois grandes países?


THD – Não diria que a atomização foi tão grande. No esquema administrativo espanhol não existia uma unidade [burocrática] para as colônias, mas entidades separadas entre si, cada uma vinculada a uma metrópole. Os laços mais fortes se construíam com a Europa e não entre os vice-reinados. Dito isso, reconheço que algumas zonas se fragmentaram, como foi o caso da América Central e do vice-reinado de Nova Granada, do qual surgiram Equador, Colômbia e Venezuela. Mas a unidade desse vice-reinado havia sido muito débil já na época colonial.

E o Rio da Prata?


THD - Aqui houve uma atomização real, cuja razão não é mistério algum e está ligada à incapacidade do foco revolucionário de Buenos Aires para incluir o Alto Peru de forma sólida.

Os portenhos desprezavam essas zonas que pareciam afastadas e fora do alcance modernizador do porto?


THD – Não, essa interpretação é insustentável. É certo que em Buenos Aires não existia nenhuma simpatia pelos altoperuanos. Mas ao mesmo tempo a vontade de controlar as minas de prata e da região se impunham a qualquer outro sentimento. Os dirigentes revolucionários do Rio da Prata tentaram três vezes se apoderar do Alto Peru.

Antes perguntei se a América Latina havia se atomizado. Agora inverto o sujeito: por que a América saxã se integrou?


THD – No momento em que as colônias inglesas que formaram os Estados Unidos se uniram, ocupavam um território muito menor e menos povoado que o da América Hispânica. O mesmo se passava com a população; eram apenas 3 milhões de pessoas e só no território do México habitavam o dobro de pessoas. Além do mais, para sua guerra de independência tinham criado uma autoridade acima dos distintos estados, e isso já formou um precedente. Quando essa união começou, contudo, a situação do país era bastante precária. Depois foram se conseguindo muitos êxitos até se converterem na primeira potência do mundo.

E a América Latina, como era o projeto de integração sustentado por Bolívar?


THD – Mais que uma confederação entre os diversos estados, buscava uma aliança permanente, mas bastante frouxa, com um protetor externo que devia ser a Inglaterra. Bolívar advertiu que com a independência dos territórios americanos e o triunfo dos focos revolucionários havia perdido certa ordem da época colonial que tratou de regenerar. Foi um momento bastante conservador de sua vida.

De que maneira queria conseguir essa aliança permanente entre os novos estados?


THD – Bolívar tinha ganhado influência numa grande reigão da América. A base desse poder estava no predomínio militar, através dos exércitos que lhe eram subordinados, dirigidos – em grande medida – por oficiais chegados de diferentes regiões. O mesmo Bolívar dizia que a independência do Equador tinha sido, na realidade, sua conquista pelos militares do antigo vice-reinado de Nova Granada, com sede em Bogotá. Mas as cúpulas desses exércitos terminaram desregrando-se: terminava sendo muito custoso mantê-las e os chefes queriam regressas a suas terras. Dessa maneira, a coluna vertebral do projeto se enfraqueceu.

San Martin tinha algum postulado sobre a união Hispanoamericana?


THD – Em geral se conhece seu pensamento a partir da interpretação feita por Mitre. Dado que em San Martin faltava um projeto iberoamericano, Mitre interpretou que ele tinha defendido uma idéia alternativa, baseada em pátrias nacionais. A partir dessa visão, supõe-se que as ações de San Martin fora do território nacional tiveram como missão principal a defesa da independência argentina e, em especial, a eliminação da ameaça da realeza. De certa forma isso era certo, mas se se pesquisa nos textos de San Martin vê-se que a liberação do resto da América também aparecia como um objetivo. Em uma coisa, porém, Mitre tinha razão. San Martín não deixou nenhum testemunho sobre a necessidade de uma América hispânica unida.

Se avançarmos na história, quando e de que maneira se volta a falar de uma política integradora?


THD – Eu mencionaria um movimento que começou em fins do século passado, vinculado ao que, sem qualquer intenção pejorativa, denominava-se de projetos imperialistas. A partir dessa idéia, as grandes potências constituíam zonas de influência sobre a base do predomínio econômico e, às vezes, político. O sonho de toda nação poderosa era unir toda a sua zona com um trem (ferrocarril). Assim, a Grã Bretanha tinha um projeto de estender ferrovias do Cairo até a Cidade do Cabo; a Alemanha, de Bergim a Bagdá e nos Estados Unidos um líder do partido republicano da época propôs construir vias que atravessassem toda a América e chegassem até o Cabo Horn.

Unidos ou dominados

Mais do que uma integração, essa idéia tendia a construir uma América liderada pelos Estados Unidos.


THD – É que já se refletia a nova estrutura de poder. No entanto, essa proposta encalhou logo no início em benefício de uma outra muito mais burocrática: a União Panamericana, que teve realizações modestas mas que abriu numerosos postos de trabalho para diplomatas, talvez tenha sido essa sua grande virtude. Esta união conseguiu uma tarifa de franquia preferencial para todo o continente. Porém, enquanto os Estados Unidos se esforçavam para acentuar seu papel, na América Latina uma idéia de solidariedade frente ao seu avanço, às vezes agressivo e violento, como foi a guerra com a Espanha pela ilha de Cuba.

Esta solidariedade era retórica ou se lhe dava um marco institucional?


THD – Bom...era feita de gestos. Não se falava de unificação política, nem sequer de confederação entre os países da América Latina. Mas durante essa guerra houve vários atos em Buenos Aires de adesão a Espanha: consideravam-na a única alternativa à norte-americanização da ilha. Nesses reuniões havia muitos intelectuais, e Paul Groussac, o diretor da Biblioteca Nacional em fins do século passado chegou a participar.

Se nos adiantarmos umas décadas, vemos que Perón dizia que no ano 2000 iríamos nos encontrar unidos ou dominados. Ele se referia a América Latina?


THD – O pensamento de Perón é um enigma no qual não pretendo entrar.

Anime-se...

THD – Perón era um homem de enorme inteligência mas não um pensador original nem um criador de ideologia. Continuou uma postura muito argentina de disputar a liderança da América Latina com os Estados Unidos. Essa confrontação era bastante antiga. Roque Sáenz Peña já sustentava a idéia da América para a humanidade como forma de contrapor a “América para os americanos”, que os Estados Unidos defendiam. Como nessa época a Argentina estava bastante mais desenvolvida que o resto da América Latina, era comum que víssemos como barreira regional a hegemonia de Washington.

A Idéia de Perón de disputar a liderança dos EUA foi só discursiva?


THD – Houve algo mais que retórica. Mas encontramos algo curioso. Perón reforçou essa visão de estender a influência argentina no momento em que decidiu aproximar-se dos Estados Unidos. Isso tem lógica: seu avanço só seria tolerado se fosse visto dentro de um marco de predisposição amistosa.

Uma espécie de sub-liderança?

THD – Menos que isso, era algo mais informal. De todo modo, a Argentina peronista era confusa: reunia simpatias em setores da esquerda latino-americana enquanto que as forças progressistas do próprio país lhe eram adversárias.

Em que se baseava essa simpatia conquistada no exterior?

THD – Na certa independência que exibia. Mesmo em seus momentos mais pro-norteamericanos, Perón observava certos limites em seu alinhamento com Washington. Os mexicanos atuavam de forma similar: não confrontavam nos temas centrais mas eram pródigos em gestos que ilustravam uma independência formal. Assim, pouco antes da invasão de 1954, ao regime de Arbenz na Guatemala, realizou-se uma reunião dos países americanos onde se votou uma resolução hostil à presença de qualquer regime influenciado pelo comunismo no continente. Houve só um voto contra – da mesma Guatemala – e duas abstenções: a argentina e a mexicana. Inclusive, depois da Revolução Libertadora, a revista Sur, de Victoria Ocampo, publicou um artigo onde se reconhecia a simpatia que Perón havia ganhado na Guatemala, fato que nunca deixou de surpreender aos intelectuais locais.

Já na atualidade, como você analisa o processo de integração do Mercosul e, vendo mais além, as iniciativas de criar a zona de livre comércio continenal?

THD – O Mercosul se dá como resultado da necessidade mais do que como corolário de uma evolução ideológica. E partilha uma lógica com a iniciativa estadunidense de livre comércio: são projetos que abrem novos espaços mas ao custo de se fechar para outras áreas do mundo. Os discursos atuais têm algo de contraditório: fala-se da globalização e da abertura externa mas se potencializam as idéias que fortalecem os blocos regionais. Parece-me demasiado cedo para que um historiador diga o que vai acontecer; por ora só observo o paradoxo.

Publicado originalmente no Clarín, 14 diciembre 1997
Tradução: Katarina Peixoto

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Eunápolis - Pérolas... À LA CARTE

"À la carte": expressão cuja origem está na gastronomia francesa e quer dizer "à carta".


Portanto, em um restaurante com serviço à la carte, o cliente uma vez acomodado, recebe do  garçom o cardápio  e escolhe o que quer beber e comer e os mesmos serão servidos em sua mesa. Diferentemente do self service e rodízio. No primeiro você se serve, no segundo a comida já está pré pronta. Nos bons serviços à la carte a comida deverá ser  rigorosamente preparada na hora.





Serviço alacarte (Je ne comprends pas) talvêz seja uma maneira de aportuguesar a palavra. Mas não consta no dicionário de lingua portuguesa assim como está escrito na faixa.
bonjour e au revoir .

UNEB participa do Dia Internacional contra a Homofobia

Carol Soledade
Núcleo de Jornalismo

Assessoria de Comunicação

UNEB é reconhecida por ser vanguarda na luta contra a homofobia.
Imagem: Ascom/UNEB.

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) está participando das mobilizações que marcam o Dia Internacional contra a Homofobia, comemorado na próxima segunda-feira, 17 de maio.

“A marcha visa reunir a militância para reivindicar e exigir dos poderes públicos a criminalização dos atos homofóbicos. A UNEB é parceira de todos os grupos militantes nesse enfretamento contra todos os tipos de violência contra os homossexuais”, explica a vice-reitora da universidade, Amélia Maraux.

Uma das atividades mais importantes prevista no país é a I Marcha Nacional contra a Homofobia, que será realizado entre os dias 16 e 19 de maio, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Antecipando as mobilizações, a UNEB, por meio do Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidades (Nugsex Diadorim) marca presença no II Seminário do Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, que acontece de 13 a 15 de maio, em Jequié.

Nesta sexta-feira, dia 14 de maio, Suely Messeder, coordenadora do Diadorim, vai ministrar a palestra Lésbicas, singularidades e vulnerabilidades, que integra a programação da iniciativa promovida pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

O objetivo do evento é apresentar o alto índice de casos de homofobia que vêm vitimando a comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais em todo o Brasil, e contribuir para o exercício da cidadania e para a garantia dos direitos desse grupo, salvaguardados pela Constituição Brasileira.

Serão debatidos ainda temas como saúde da população lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), e aspectos psicossociais da homofobia.

Os organizadores da marcha, em Brasília, esperam reunir 1,2 mil militantes, simpatizantes e apoiadores da causa LGBT de todas as regiões do Brasil.

O núcleo também participou da comissão pró-marcha na Bahia, que mobilizou o estado para participar da para 1ª Marcha Nacional Contra a Homofobia Brasília. “Desta forma estamos contribuindo enquanto núcleo individualmente, e ao mesmo tempo estamos articulados com as redes e os movimentos LGBT em ações conjuntas contra a homofobia”, frisa Suely Messeder.

A data lembra o dia 17 de maio de 1990, em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais.

UNEB contra a homofobia

O Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidades está na vanguarda da luta contra a homofobia no país há vários anos.

Segundo o professor Osvaldo Fernandez, o núcleo em parceria com o Grupo Gay da Bahia (GGB), tem se manifestado publicamente em Salvador contra a série de atentos contra os homossexuais.

“Temos um projeto de pesquisa sobre o tema Crimes homofóbicos no Brasil – Panorama e erradicação de crimes no período de 2000 a 2007, junto com Luiz Mott, fundador do GGB”.

Em abril de 2010 o GGB divulgou seu relatório anual de assassinato de homossexuais no qual se constata que em 2009 houve 198 mortes.

Informações: Nugsex Diadorim/ Proex – Tel.: (71) 3371-0107.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Guaratiga extremo sul da Bahia

























FESTIVALE será lançado em 6 de junho, no Jequitibar, em BH

A FECAJE, o Instituto VALEMAIS, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Padre Paraíso e a APACA convidam você para o lançamento do 28º Festivale em Belo Horizonte, a se realizar no
Jequitibar (Av. Assis Chateaubriand, 573 – Floresta),

dia 6 de junho (domingo), a partir das 15 horas.

O município de Padre Paraíso servirá uma porção de carne de sol (a melhor do Brasil), uma cachacinha com mel e uma porção de farofa de andu. O resto será por sua conta.

Não faltará a tradicional cantoria.

E tudo regado a beijos e abraços, prosa e poesia.

ENTRADA: R$ 10,00

INFORMAÇÕES: Valemais - BH – 31- 2526-1015

FECAJE – Araçuaí - 33- 3731-1125

Raimundo – Padre Paraíso – 33- 8405-5781

Gonzaga – BH – 31- 9631-7818

Jotaerre – BH – 31- 9952-3054

ESTE FESTIVALE ESPERA POR VOCÊ!

Se você é compositor ou intérprete ou conhece alguém que gosta de compor ou cantar, passe esta notícia adiante. Este ano o festival da canção está com inscrições abertas até 16 de junho, aos compositores dos vales do Jequitinhonha e Mucuri.

É importante a participação de novos compositores, revelações da nossa música. Você pode nos ajudar a localizar esses novos valores. Nosso muito obrigado.

Para maiores informações sobre como se inscrever para ministrar oficina, concorrer como compositor, ou outra forma de participação, acesse o site

http://tadeumartins.izapmkt.com.br/iemkt/r/click/1273615918720/67/8

Um abraço vale mais.

LAMBIDO DO BLOG DO BANU, NOSSO IRMÃO.

Rombo milionário é descoberto em Salto da Divisa Ministério Público denunciou o golpe que chega a 1,7 milhoes de reais


No inicio deste ano, a atual gestão da prefeitura de Salto da Divisa realizou uma auditoria nas contas do município e identificou um rombo nos cofres públicos de R$ 1.738,290,49 ( Um Milhão, Setecentos e trinta e oito mil, duzentos e noventa reais e quarenta e nove centavos). Em seguida, o atual prefeito, Ronaldo da Cunha Peixoto, denunciou o esquema milionário ao Ministério Público, que imediatamente iniciou uma investigação para apurar os fatos.

Após investigação, o Ministério Público descobriu que o esquema envolvia 04 funcionários da prefeitura e mais três pessoas. Segundo a promotoria, os envolvidos que tinham ligação com a prefeitura são: o ex-prefeito de Salto da Divisa, José Eduardo, o ex-secretário Municipal de Fazenda, Claúdio Santos, o então contador da Prefeitura de Salto da Divisa, Raimundo Vieira, e o ex- prefeito interino Gildo Wagner.

A promotoria entendeu que os “denunciados acima se associaram em quadrilha para o fim de cometer crimes, desviando rendas públicas em proveito próprio e em proveito alheio”.Com base na investigação, o Ministério Público pediu a prisão preventiva das 04 pessoas envolvidas. Porém, o Juiz da Comarca de Jacinto acatou apenas o pedido de prisão do o ex-secretário Municipal de Finanças, Claúdio Santos. Segundo o Promotor Bruno Jardine, o Juiz que decretou a prisão levou em consideração o fato de que as principais testemunhas desse processo estavam sofrendo ameaças por parte do ex secretário de finanças.

Segundo consta nos autos, o ex-vereador de Salto da Divisa, Fábio Lopes, e o gerente da Caixa Econômica Federal, Joel Nunes, vinham sofrendo constantes ameaças por parte de Claúdio, logo que o esquema foi descoberto. “Cauzão”, como é mais conhecido, ainda está preso e na semana passada seu advogado entrou com um pedido de Habeas Corpus que segundo o Promotor Bruno foi negado.

Esquemas como este começa a pipocar na região. No mês passado, a fraude descoberta no município de Bandeira ganhou grande repercussão ao ser veiculada matéria sobre o caso na televisão. Desta vez, a vitima foi o município de Salto da Divisa. Na verdade, os moradores destas e de outras cidades do Baixo Jequitinhonha , em especial, são as principais vítimas . Quem será a próxima vítima?

O portal de notícias Diário do Jequi parabeniza o Ministério Público ,na pessoa do Promotor Bruno Jardine, pelas corajosas ações de combate a corrupção, verdadeira raiz da miséria e da grande desigualdade social e econômico que historicamente assola nosso rico Vale do Jequitinhonha.

Fonte: Léo Rocha, do Diário do Jequi, de Almenara Foto: Bio Bahia

terça-feira, 11 de maio de 2010

Eunápolis 22 anos!



Eunápolis completa 22 anos de emancipação politico-administrativa no próximo dia 12 de maio. A

Aqui vão alguns dos eventos para comemorarmos:

                                        Postos de sáude  e Hospitais

Ruas






Biblioteca do Juca Rosa










Denúcia de LUCAS LEITE :Grama d'ouro




Estas são algumas imagens que o cidadão Eunapolitano poderá usar para refletir sobre a atual situação da cidade.
O que é que de fato podemos comemorar neste 12 de maio?
Vamos pensar nisso?

domingo, 9 de maio de 2010

Eunápolis está de luto!

Eunápolis está de luto. Morre Eduardo Bathomarco, mais conhecido como Aurora,  em um acidente na tarde deste domingo (9) na BR-101.


Profissional ético e talentoso. Assim Aurora se despontou na cidade como empreededor e desportista. Deu  importantes contribuições  a indústria Eunapolitana.
Essa é uma perda irreparável. Para os familiares amigos e para a cidade.
Que Deus o receba em um lugar especial como era ele.
Aos amigos e familiares que  confortem seus corações na paz de Deus.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

FUNCEB realiza 5ª edição do Workshop de Elaboração de Projetos Culturais‏

Entre os dias 22 de maio e 20 de junho, a Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB, unidade da Secretaria de Cultura – SecultBA, realiza a 5ª edição do Workshop de Elaboração de Projetos Culturais na capital e região metropolitana e em sete cidades do interior baiano. A iniciativa visa capacitar um número cada vez maior de artistas e produtores para participação em editais e processos de seleção de apoio e patrocínio cultural de âmbito regional e nacional. Gratuito e com direito a certificado, cada um dos 10 workshops desta série acontece durante dois dias, sempre das 9 às 13 horas e, em seguida, das 14 às 18 horas.


“Esta é uma das ações da FUNCEB no desenvolvimento de uma política pública cultural estruturante, que busca multiplicar resultados e construir uma sociedade mais preparada para produzir cultura, e se beneficiar dela. A democratização do acesso aos recursos disponibilizados pelas fontes públicas de financiamento é um passo fundamental para este fim”, afirma Gisele Nussbaumer, diretora geral da FUNCEB.

Workshop de Elaboração de Projetos Culturais já levou 82 oficinas a 64 cidades baianas, com aproximadamente 2,5 mil participantes, que produziram mais de 300 projetos. A iniciativa é coordenada pelo Núcleo de Formação da Assessoria de Projetos da FUNCEB. “O Workshop colabora para a descentralização das produções. Desde a primeira edição, em 2007, cidades de diversos Territórios de Identidade foram visitadas e verificamos, posteriormente, um aumento significativo de projetos do interior inscritos e selecionados pelos editais da SecultBA”, comenta Vagner Rocha, membro da equipe de produção.

Com carga horária total de 16 horas, as oficinas estão divididas em três etapas. No primeiro dia, acontece uma exposição baseada no conteúdo do Manual de Elaboração de Projetos (também disponível no site da FUNCEB: www.funceb.ba.gov.br), produzido especialmente para o programa, reformulado e atualizado para esta edição. Além de esclarecimentos sobre os processos de inscrição, os principais editais e mecanismos de financiamento de cultura nacionais e estaduais são sinalizados. Para completar, há um glossário com os termos mais utilizados na elaboração de projetos culturais. Num segundo momento, os participantes formam grupos de trabalho para atividade prática de elaboração. Na última etapa, acontece a apresentação e a avaliação dos projetos criados por todos os participantes.

Para participar – As inscrições para os Workshops são gratuitas e devem ser feitas a partir da próxima segunda-feira, 3 de maio, nos espaços culturais em que elas serão realizadas. Os interessados devem apenas levar seus dados e documentos pessoais. As inscrições se encerram na data de início das aulas ou até quando durarem as vagas, que são limitadas.

DATAS LOCAIS

22 e 23/5 Centro de Cultura de Alagoinhas (75)3421-5608/3422-1901 Alagoinhas

22 e 23/5 Centro de Cultura João Gilberto(74) 3611-4322 Juazeiro

24 e 25/5 Centro de Cultura Amélio Amori(75) 3625-0572 Feira de Santana

26 e 27/5 Centro de Cultura Adonias Filho(73) 3211-6429/3613-9800 Itabuna

29 e 30/5 Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima (77) 3424-4725 Vitória da Conquista

29 e 30/5 Centro de Cultura de Porto Seguro (73) 3288-1388 Porto Seguro

01 e 02/6 Centro de Cultura Olívia Barradas (75) 3641-3594/3643-2280 Valença

05 e 06/6 Cine-Teatro Solar Boa Vista (71) 3116-2109 Salvador

12 e 13/6 Centro de Cultura de Lauro de Freitas (71) 3288-8350

Lauro de Freitas
19 e 20/6 Cine-Teatro Centro Cultural Plataforma

(71) 3117-8106 Salvador



5ª Edição do Workshop de Elaboração de Projetos Culturais

Inscrições: a partir do dia 3 de maio até o preenchimento das vagas, nos locais de realização

Quanto: Grátis

Realização: FUNCEB

Mais informações:

71 3116-6836
nucleo.formacao@funceb.ba.gov.br
www.funceb.ba.gov.br

sábado, 1 de maio de 2010

Eunápolis precisa de uma mulher assim!

Lamento que esta Mulher não tenha domicílio eleitoral aqui na Bahia. Mais precisamente em Eunápolis.

Faz falta acontecer uma  Revolução e com a Cidinha Campos no comando para limpar toda esta canalhada de políticos do Brasil, da Bahia e de Eunápolis que não fazem nada . E só vivem de mamar nas têtas do poder público.

Parabéns à Deputada Cidinha Campos pela excelente manifestação em plenário e que jamais se cale esta voz em defesa da honra, da moral e da verdade.