cafuné mãezinha
Um cafuné na minha carapinha
Mimos e carícias nos meus cabelos
Numa brincadeira de assim
... ... Meu cabelo ruim
E teu cafuné a embalar meus pesadelos!
Um cafuné na minha carapinha
Teus dedos mãezinha, rios
E estrelas nos receios
E caminhos dos meus cabelos
Teus dedos tranquilos
A me afagarem assim mãezinha!
Um cafuné a embalar meus medos
E o amor a brotar e a jorrar
Na minha carapinha
Que eu oiço a voz do luar
Mãezinha
Oiço o luar nos teus dedos!
Um cafuné e conta-me estórias
E sabedorias:
“Era uma vez, o coelho e o macaco…”
Uma estória de carapinha
A adormecer noitinha
E eu durmo o embalo do teu cântico!
Os caminhos do dia correm pantanosos
Os silêncios da noite misteriosos
Eu em medos e manias
À espera das tuas estórias
Teu cafuné mãezinha
A adormecer-me a carapinha!
Oh! A noite é dura
E eu durmo insónias na noite escura
A sonhar teu cafuné mãezinha
Minha carapinha castanha
Meu cabelo ruim
À espera mãezinha, num cafuné de assim!
Um cafuné mãezinha
Um cafuné na minha carapinha!
Décio Bettencourt Mateus fez esta poesia certamente pra sua mãe, mas como a poesia nao pertence ao poeta e sim a quem precisa dela, peço licença a Décio pra mandar uma homenagem a minha maezinha nesta tarde de muita chuva... saudade Veinha, saudades de voce! Deus que lhe cuide sempre onde a senhora estiver aceita meu beijo melhor...
Sua filha que muito lhe ama.... esqueça disso nunca... Eu amo vc minha maezinha.....