Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Votar nulo funciona?

O voto nulo é capaz de interferir nos rumos de uma eleição?

Em nosso regime democrático, vários partidos políticos exercem o direito de oferecer a seus candidatos a disputa eleitoral. Em contrapartida, cabe aos cidadãos avaliarem e escolherem quais seriam os candidatos mais adequados aos seus interesses e anseios. Mediante a ampla variedade de opções, chegamos à conclusão de que vivemos em um regime político dotado de amplas liberdades, onde o cidadão tem acesso a todo tipo de discurso e proposta.


Contudo, quando nos lembramos do quão grave é o problema da corrupção entre os nossos representantes, acabamos por enfrentar um dilema. Afinal, qual seria o sentido de ser perder tempo avaliando e escolhendo um candidato que, mais cedo ou mais tarde, seria denunciado (ou não!) pela participação em algum esquema de corrupção ou no desvio de verbas públicas? É mediante esse questionamento que vários eleitores acabam fazendo opção pelo voto nulo.


Ultimamente, correram vários boatos de que o voto nulo seria capaz de invalidar todo um processo eleitoral. No caso, se mais da metade dos eleitores votassem nulo, deveria acontecer um novo processo eleitoral formado por outros candidatos. A premissa dessa hipótese se assenta no artigo 224 do Código Eleitoral, que diz que “se a nulidade atingir mais da metade dos votos do país nas eleições, (...) o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias".


Para muitos, esse artigo faz com que o voto nulo se transforme não só em uma arma de protesto, mas também em uma forma de se alterar a configuração do cenário eleitoral. Entretanto, de acordo com uma recente interpretação do TSE, essa nulidade só invalida as eleições quando os votos são anulados por causa de alguma fraude que determine sua desconsideração. Por tanto, se mais de cinquenta por cento dos votos dos cidadãos optam pelo voto nulo, prevalece a escolha daqueles que votaram em algum candidato.


Dessa forma, quando um cidadão vota nulo, ele acaba abrindo brecha para que um candidato ruim acabe vencendo a eleição com um número menor de votos necessários. Assim, acaba sendo preferível depositar suas esperanças em candidato ou legenda que sejam parcialmente satisfatórios do que facilitar a vida de um candidato com perfil questionável. No final das contas, a opção pelo voto nulo acaba se transformando em um ato de passividade mediante o cenário político vigente.


Ainda assim, existem aqueles que persistem em votar nulo por outras razões de ordem ideológica. Os anarquistas, por exemplo, optam pelo voto nulo por não reconhecerem a necessidade de autoridades e políticos capazes de interferirem na vida em sociedade. Dessa forma, expressam o seu repúdio ao Estado, às leis e governantes indicando que não se interessam naquilo que eles têm a oferecer. Certos ou errados, a atitude dos anarquistas também prova outra faceta de nossa democracia: a não escolha.


Por Rainer Sousa
Graduado em História

A hora está chegando. Vote bem. Vote com a sua  consciência moral e cívica.

sábado, 25 de setembro de 2010

Obesidade Mental

A Obesidade Mental - Andrew Oitke

O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»

Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono.

As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.

Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada..

Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.

Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»

O problema central está na família e na escola.

«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.

Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.

Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»

Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:

«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.

A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade

fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.

«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.

«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.

Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.

Todos acham que Saddam é mau e Mandela é bom, mas nem desconfiam porquê.

Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».

As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.

«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.

A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.

Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.

Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.

É só uma questão de obesidade.

O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.

O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.»

(Por João César das Neves - 26 de Fev 2010)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A diferença entre ensinar e educar

Havia marcas de batom no espelho do banheiro...

Isso porque numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada. Uma turma

de meninas de 12 anos usava batom todos os dias e removia o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor ficava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom. O diretor chegou a chamar a atenção delas por quase 2 meses, e nada mudou. Todos os dias acontecia a mesma coisa...

O diretor então teve uma idéia. Conversou reservadamente com o zelador pela manhã e à tarde convocou as meninas e o zelador para uma "conversinha" no banheiro. Explicou pacientemente para elas que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Depois de quase uma hora falando -e elas com cara de deboche-, o diretor pediu ao zelador "para demonstrar as dificuldades de seu trabalho".

O zelador imediatamente pegou o pano que usava para limpar o chão, molhou no vaso sanitário, passou no espelho e limpou as marcas. Todas. As meninas assistiram até o final da limpeza.

A partir daquele dia marcas de baton nunca mais foram vistas no espelho!!!

Educar também é estratégia.

Autoria desconhecida

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Universidade do Estado da Bahia abre inscrições para o vestibular 2011

Prazo vai até 8 de outubro.

Taxa custa R$ 85.


A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) abriu nesta quarta-feira (15) as inscrições para o vestibular 2011. Os candidatos têm até 8 de outubro para ser inscrever pelo site www.vestibular.uneb.br. A taxa custa R$ 85.

Neste processo seletivo a Uneb oferece 4.701 vagas. Desse total, 4.301 vagas estão distribuídas em 134 opções de cursos presenciais oferecidos nos 24 campi da Uneb (Salvador e outras 23 cidades baianas). As outras 400 vagas são para o curso de administração pública na modalidade a distância (EaD), ofertado em oito municípios.

A instituição disponibiliza 40% das vagas para candidatos negros da rede pública de ensino e 5% para indígenas.

Entre as novidades do vestibular 2011, estão o curso de psicologia no campus de Salvador e o de pedagogia e ciências contábeis, em Lauro de Freitas.


As provas ocorrem nos dias 5 e 6 de dezembro. Os candidatos podem escolher entre 25cidades para realizar os exames.


Mais informações podem ser obtidas pelo Disque Vestibular, no telefone 0800-0713000.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

As delícias de Eunápolis

Após uma exaustiva semana de trabalho finalmente chega o final de semana. Ufa!!! Descansar... Que alegria. Alegria? Que nada. Agora é hora de suportar o barulho ensurdecedor dos vizinhos mal educados ou dos carros de som com suas músicas de gosto nada duvidoso – péssimas mesmo.


Mas podemos dar uma fugidinha para um canto mais tranqüilo, na casa da mamãe, que fica nos fundos de um hospital. Aí compartilhamos também a companhia dos velhos amigos. Não, não são nossos colegas de infância da rua onde jogávamos bola, brincávamos de pique ou apenas conversávamos coisas de crianças e adolescentes – são os urubus.





Aliás, freqüentadores assíduos da praça pertinho da nossa casa. Oportunamente denominada da Liberdade. Eles – os urubus – diariamente nos visitam. E, solidários, também os nossos pais. Vejam as imagens abaixo e entendam.


Há lugar melhor no mundo? Democracia aplicada em todos os sentidos. Apesar de completamente desvirtuada. Liberdade para usar os recursos públicos de maneira privada, desrespeito aos concidadãos e permissão para a convivência com quaisquer animais.

 


Em breve, postaremos aqui artigo sobre a "Condição Social do Urubu em Eunápolis"

A vaidade e o vernáculo

"A vaidade se revela nos despreparados, no desconhecimento
do próprio vernáculo ou da língua mãe"

Você lembra do caso do Juiz de Direito que, profundamente ofendido por ter sido chamado de "você" pelo porteiro do condomínio onde mora, entrou com ação no Fórum de Niterói contra o condomínio pedindo, entre outras coisas, indenização por danos morais de cem salários mínimos?

Pois bem, o caso foi finalmente julgado e segue, abaixo, a sentença.

Sentença ao Juiz de Direito que não queria ser chamado de "você"!

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL. Processo n° 2005.002.003424- 4.

S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".

Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor", "senhor", "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos.

(...)

DECIDO. "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem, ou de um direito que se gostaria de ter ." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg.15).

Trata-se o autor da ação de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo . Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz, tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente a mesma dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude . Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário . Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas como "doutor", sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra - que se trata de título conferido por uma universidade, à guisa de homenagem, a determinada pessoa, sem submetê-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre", são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado.

Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.

O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social.

O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso. Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora, e você, quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente.

Na edição promovida por Jorge Amado, "Crônica de Viver do Baiano Seiscentista" , nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes.

Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil, de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade .

Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa.

P.R.I.

ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito

Dicas para melhorar a comunicação

Fale devagar, mas pense depressa

Dito chinês

Dos comunicadores

Harmonize a linguagem do corpo com as palavras. Ao falar, comunique-se por inteiro. A expressão do rosto, os gestos, o olhar, a respiração, a voz, a maneira de vestir-se, tudo conta. Segundo pesquisa da Universidade de Stanford, o corpo responde por 45% da mensagem; o tom da voz, 20%; as palavras, 35%.

Dos redatores

Escreva e fale com simplicidade. Pascal explica: "Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos. Esperávamos um autor e encontramos um ser humano". Ser simples é complicado. Mas é a melhor receita.

Dos mestres

Leia muitas histórias para as crianças. Dê emoção à voz. Deixe-as tocar as ilustraçõs. Dê-lhes tempo para sonhar, viver outras vidas, soltar a imaginação, comentar. Assim nasce um leitor.

Dos Monges

Torne a rotina prazerosa. Todos os dias leia um poema, ouça uma música, contemple um quadro, diga palavras bonitas.

Dos chineses

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

A pedra depois de atirada

A palavra depois de proferida

A ocasião depois de perdida

O tempo depois de passado.

Dos psicólogos

Quando lhe fizerem uma pergunta que você não sabe responder, sorria e pergunte:

- Por que deseja saber?


De Daniel Pennac

O leitor manda. Da escolha da obra à leitura, Sua Exclência faz e acontece. Pode tudo. Eis os 10 mandamentos escritos por Daniel Pennac. Eles asseguram a adultos e crianças:

o direito de não ler

o direito de pular páginas

o direito de não terminar um livro

o dirieto de reler

o direito de ler qualquer coisa

o direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível)

o direito de ler em qualquer lugar

o direito de ler uma frase aqui e outra ali

o direito de ler em voz alta

o direito de calar.

Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como nasceu o Brasil.

A América Portuguesa .
Veja como foi o início da colonização do Brasil e porque os portugueses escolheram a cana-de-açúcar para colonizar seu território na América.

Vídeo I


Vídeo II

sábado, 4 de setembro de 2010

Um depoimento emocionante.

 A jornalista Hildegard Angel fala por que está com Dilma nas eleições deste ano, a primeira mulher que pode ser presidente do Brasil.




Bem no Fundo No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela — silêncio perpétuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja que olhas pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas. Paulo Leminsky