Estamos a caminho de uma Nova Ordem Mundial destinada a dominar as pessoas, eliminar as nações, impor novos paradigmas.
Os trabalhos já decorrem há anos mas, agora, com a “globalização” percebe-se melhor e mais rapidamente tudo o que está a acontecer no mundo.
Não consigo aceitar que a crise mundial não tenha sido prevista a tempo de ser evitada, como não consigo perceber que o 11 de Setembro tenha acontecido sem que a super-potência não o tenha previsto que os centros vitais da nação – Pentágono, Torres gémeas, símbolos do capitalismo – iriam ser atacados logo no exacto país dos super poderes electrónicos, dos super-espiões, dos super-contraterroristas, do super-exército, enfim o país mais poderoso de todos.
Custa-me a aceitar que a crise tenha desencadeado todo o caos instalado no mundo sem que os grandes economistas não tenham sabido evitá-la. Os mesmos que agora, cândidamente, vêm explicar as causas e sugerir soluções. Em Portugal, ex-ministros da Economia, sucedem-se em fila diante as televisões para darem razões e explicações da falência do país. FMI, essa sombra negra que domina o mundo, agências de rating, que ordenam a classificação das capacidade de pagamento de dívidas dos países, vão colocando as pressões sobre os mais fracos para, daí, partirem para o seu controlo.
Não sei porque se há-de andar a apupar e a procurar “la petite bête” contra o José Sócrates para o desalojar do poder quando ele, como muitos outros primeiros-ministros, não passam de peões no xadrez da Nova Ordem!
Paulatinamente vai-se caminhando para a destruição das nações, para a desagregação dos povos, para o desaparecimento da família, para o controlo mundial da crença católica. Aquilo que os navegadores fizeram há mais de 500 anos quando andaram a descobrir novos horizontes - dos quais os portugueses foram os mais adiantados – com o fim de “expandirem a fé, de evangelizarem os povos”, continua agora a acontecer com as viagens dos Papas.
Uma religião única seria o ideal para a Nova Ordem; a católica? A islâmica?
A desagregação dos povos e seu domínio não aconteceu somente com o colonialismo inglês, francês, português, holandês, alemão. Está a acontecer com a invasão do Iraque, do Afeganistão. Vai acontecer com a invasão do Irão, do Vietname e de outros países incómodos para os americanos.
O que está a passar-se com a Grécia, Portugal, Espanha, Irlanda, são passos largos para o domínio destes países pela Nova Ordem. Não é preciso que algum exército entre nas suas fronteiras. A invasão está feita por vias mais subtis: esgotar a capacidade de realização económica e financeira. Aquilo que os bancos fazem com as pessoas para tomarem conta dos seus bens, endividando-as até à asfixia financeira, estão as agências internacionais a fazer com os países.
Cada vez mais, a Nova Ordem toma conta da vontade das pessoas, sob a capa da democracia e da liberdade. Cada vez mais os poderosos vão tomando conta dos fracos. A eliminação progressiva da classe média nas sociedades não é mais do que o passo para o controlo das maiorias pobres e endividadas pelos ricos imunes às crises que eles próprios criaram.
Mas alguém é capaz de acreditar que tantos iluminados por esse mundo fora não tiveram capacidade para evitar a tal crise?
hs
por Helder de Sousa
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