Não faças da tua submissão a minha prisão
nem sirvas o silêncio
espiritual
Puxa pela imaginação
põe-me a pensar
faz-me lembrar
dá-me algo mais para recordar
Grita
parte os pratos
permite-me que de joelhos
te apanhe em cacos
Não te submetas
nem me comprometas
não faças da servidão a minha prisão
nem te rendas à submissão
Eu vou fazer uma pausa
beber um copo
fumar um cigarro
dar-te tempo para improvisar
puxa pela imaginação
cria-me a ilusão
não faz mal é tão natural
tira uma folga de mim
eu não quero fugir de ti
Não sirvas o silêncio espiritual
conta-me uma história
põe som na imaginação
não me obrigues a ligar a televisão
Amar é rir e chorar Juntos
nos abraços que trocamos
pelos desencontros
quando pelos ombros choramos
as lágrimas de felicidade
que nascem dos nossos afetos
por neles encontrarmos consolo para as nossas mágoas
Eu não tenho de te convidar
impõe o teu desejo
como eu te dou um beijo
dá-me sempre a força de voltar
para os teus braços
na hora de construirmos os nossos laços
Não é conveniente
amar de uma forma diferente
não cales o coração
apela para a rebelião
Dá-me uma razão
cria a ilusão
é tão natural querer a satisfação pessoal
Pott.Fraga
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