Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Provébios II

Fome


A barriga não tem ouvidos.


A fome alheia me faz perder a eira.


A fome alheia me faz prover a minha ceia.


A fome boceja a fartura arrota.


Antes fome do que sede.


Antes fome que fastio.


A fome é boa cozinheira.


A fome é o melhor tempero.


A fome é boa mostarda. (Boa mostarda é a fome.)


A fome não tem lei.


Antes podrido... que mal comido.


Asno com fome cardos come.


Fome e esperar fazem rabiar.


De fome não vi morrer, mas sim de muito comer.


Estômago vazio não tem ouvidos.


Amanhã jejua o preto, ainda bem que não é hoje.


A ádem, a mulher e a cabra é má coisa sendo magra.


Bem jejua quem mal come.


As tripas pelejam na barriga.


Cozinha moderada, casa bem governada.


A fome alheia me faz prover minha ceia.


A fome não espera pelo tempo da fartura.


A necessidade não tem lei, mas a fome sobre todas pode.


Boca sem queixas é um moinho sem mó.


Lobo faminto não tem assento.


Não há fome que não dê em fartura.


Pardal que tem fome... vem abaixo e come.

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