Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

terça-feira, 29 de março de 2011

PROVÉRBIOS I...

Comer



A cabeça com comer se endireita.


A(o) bom ou mau comer, três vezes beber.


Aquilo que não tens de comer deixa-o a cozer.


Bem está S. Pedro em Roma, se ele tem que coma.


Bem passa de guloso o que come o que não tem.


Bocado engolido, sabor perdido.


Bom é ter pai e mãe, mas comer e beber rapa tudo.


Cada um come do que faz.


Cada um come do que gosta.


Comamos e bebamos e nunca mais ralhamos.


Comamos e bebamos porque amanhã morreremos.


Come como são e beba como doente.


Come mais os olhos do que a barriga.


Come o que tens e não o que sonhas.


Come para viver, não vivas para comer.


Come pouco e bebe pouco, dormirás como louco.


Comei cá da panela que limpa é ela.


Come e folga... terás boa vida.

Quem não come por ter comido... não é doença de perigo.


Quem não é para comer... não é para trabalhar.


Quem não trabalha não come.


Quem bem come e bebe... bem faz o que deve.


Comer do bom e do barato nem no Crato.


Guarda  o que comer... não guardes o que fazer.


Guardado está o bocado para quem o há-de comer.


O comer e o coçar vai do começar.


Depois de comer cada qual dá o seu parecer.


Depois de comer, cuspir no prato.


É manha de Portugal: comer bem, beber bem e dizer mal.


Em casa de Maria Parda: uns comem tudo e outros nada.


Eu bem te dizia Maria que papas à noite faziam azia.


Farta-te gato que é dia de Entrudo.


Não comas quente, se não perderás o dente.


Não há banquete por mais rico, em que alguém não jante mal.


Não há festa sem comer.


Não há guerra de mais aparato que muitas mãos no mesmo prato.


Quem manda o apetite, paga a bolsa.


Quem come, dorme.


Quem muito come, muito caga.


Quem come fel, não pode cuspir mel.


Quem não é para comer, não é para o fazer.


Quem não se farta a comer, não se farta a beber.


Saúde come quem não tem a boca grande.


A caçar e a comer, não te fies no prazer.


À tua mesa e à alheia não te sentarás com a bexiga cheia.


A ceia quer-se sem sol, sem luz e sem moscas.


À hora de comer sempre o diabo traz mais um.


A hora de comer é a da fome.


A hora de comer é a menor.


Bem come o vilão se lhe dão.


Bem mal farás que andes e não comas.


Bocado comido não apanha amigo.


Não se pode fazer a par: comer e assoprar.


Ovelha que berra... «bocada» que perde.


Osso que acabes de comer não o voltes a roer.


A mulher conhece-se pelo comer, o homem pelo andar (ou pelo beber).


Guarda de comer e não de que fazer.


O abade donde canta daí janta.


O frade não dá o bem que lhe sabe.


Em casa deste home, quem não trabalha não come.


Anda quente, come pouco, bebe assaz e viverás.


Mais vale bom estômago que bom cozinheiro.


As migalhas de frade muitas vezes sabem bem.


O bom guisado abre a vontade de comer.


Ao pé de um bom estômago, coincidiu sempre uma boa alma.


Bem sabe o bom bocado, se não custasse caro.


Come menino, criar-te-ás, come velho, viverás.


Come pouco e bebe pouco: dormirás como louco


Come pouco, mas com frequência.


Come, que a hora de comer é a da fome.


Comer até adoecer, jejuar até sarar.


Governa a tua boca, conforme a tua bolsa.


Grande saber é: não escutar e comer


A boda e baptizado só vai quem é convidado.


A bom bocado... bom grito ou bom suspiro.

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