Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, no encalço. Amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor. G. Rosa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

UM CAFUNÉ MÃEZINHA...



cafuné mãezinha

Um cafuné na minha carapinha

Mimos e carícias nos meus cabelos

Numa brincadeira de assim

... ... Meu cabelo ruim

E teu cafuné a embalar meus pesadelos!



Um cafuné na minha carapinha

Teus dedos mãezinha, rios

E estrelas nos receios

E caminhos dos meus cabelos

Teus dedos tranquilos

A me afagarem assim mãezinha!



Um cafuné a embalar meus medos

E o amor a brotar e a jorrar

Na minha carapinha

Que eu oiço a voz do luar

Mãezinha

Oiço o luar nos teus dedos!



Um cafuné e conta-me estórias

E sabedorias:

“Era uma vez, o coelho e o macaco…”

Uma estória de carapinha

A adormecer noitinha

E eu durmo o embalo do teu cântico!



Os caminhos do dia correm pantanosos

Os silêncios da noite misteriosos

Eu em medos e manias

À espera das tuas estórias

Teu cafuné mãezinha

A adormecer-me a carapinha!



Oh! A noite é dura

E eu durmo insónias na noite escura

A sonhar teu cafuné mãezinha

Minha carapinha castanha

Meu cabelo ruim

À espera mãezinha, num cafuné de assim!



Um cafuné mãezinha

Um cafuné na minha carapinha!



Décio Bettencourt Mateus fez esta poesia certamente pra sua mãe, mas como a poesia nao pertence ao poeta e sim a quem precisa dela, peço licença a Décio pra mandar uma homenagem a minha maezinha nesta tarde de muita chuva... saudade Veinha, saudades de voce! Deus que lhe cuide sempre onde a senhora estiver aceita meu beijo melhor...
Sua filha que muito lhe ama.... esqueça disso nunca... Eu amo vc minha maezinha.....